Algumas revelações recentes feitas pela Neuralink sobre os problemas enfrentados com os fios de implante não são novidade para a empresa de Elon Musk. De acordo com fontes familiarizadas com o assunto, a companhia já conhecia esses problemas há anos, mesmo antes de iniciar os testes em humanos.
![Cerebro eletronico](https://cdn.techshake.com/imagens/neuralink-capa.jpg?class=article)
Os fios do implante, mais finos que um fio de cabelo humano, foram projetados para ajudar pacientes paralisados a controlar dispositivos digitais com o pensamento. No entanto, a empresa sabia, por meio de testes em animais realizados anteriormente, que esses fios poderiam se retrair, causando problemas ao decodificar os sinais cerebrais.
Embora a Neuralink tenha tentado corrigir esses problemas fazendo alterações nos algoritmos do dispositivo, os riscos ainda persistem. A Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos EUA estava ciente desses problemas, pois a empresa compartilhou os resultados dos testes em animais como parte de seu pedido para iniciar os testes em humanos.
Ainda assim, a empresa está determinada a continuar os testes, mesmo enfrentando o risco de mais fios se soltarem no futuro. O redesenho dos fios apresenta seus próprios desafios, pois fixá-los no cérebro e eles se romperem pode resultar em danos ao tecido cerebral.
![cerebro digital neuralink](https://cdn.techshake.com/imagens/cerebro-digital-elon-musk.jpg?class=article)
Apesar dos contratempos, a Neuralink implantou o dispositivo no cérebro de seu primeiro paciente, Noland Arbaugh, em janeiro. Embora vários fios tenham se retraído do cérebro de Arbaugh, a empresa não mencionou nenhum efeito adverso à saúde do paciente.
Essas revelações levantam preocupações sobre a segurança e eficácia do implante Neuralink e destacam a necessidade de uma revisão mais aprofundada dos procedimentos e tecnologias envolvidas.
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