A Nintendo está processando a Tropic Haze, empresa desenvolvedora do Yuzu, emulador do Nintendo Switch, pedindo que o software seja encerrado, além de uma indenização.
A ação foi aberta na última segunda-feira (28) e é movida no tribunal de Rhode Island, nos Estados Unidos.
O Yuzu foi lançado em 2018, menos de um ano após o lançamento do Nintendo Switch (em março de 2017). O emulador está disponível para PC e Android, mas também pode rodar em consoles portáteis como Steam Deck da Valve e Rog Ally da Asus.
A equipe responsável pelo software também desenvolveu o Citra, emulador de Nintendo 3DS.
Como reportou o The Verge, a fabricante ainda acusa o Yuzu de violar as previsões anti-tráfico e anti-evasão da Lei de Direitos Autorais do Milênio Digital (DMCA, na sigla em inglês). Isso porque a alegação afirma que o emulador contorna camadas de criptografia do Switch para permitir que os jogos pudessem ser emulados.
A Nintendo também incluiu na ação uma violação de direitos autorais.
Além de pedir que a Tropic Haze encerre o emulador, a Nintendo pede as autoridades destruam todas as cópias do software que pertencem aos desenvolvedores, acabem com nomes de domínio, URLs e presença do emulador. Sim, o objetivo da empresa japonesa é exterminar o Yuzu.
A Nintendo afirma que gastou "recursos significativos para impedir a cópia, marketing, venda e distribuição ilegais" ilegais de seus jogos, enquanto a equipe responsável pelo Yuzu está ganhando cerca de US$ 30.000 por mês via doações do Patreon, plataforma online de financiamento coletivo.
Além disso, segundo a Nintendo, desenvolvedora do software teria ganhado cerca de US$ 50 mil em downloads pagos do emulador.
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