Um programador conseguiu o impossível: criar uma versão jogável do famoso jogo da cobrinha - também chamado de Snake - dentro de um único subpixel. A façanha foi apresentada pelo desenvolvedor Patrick Gillespie, que utilizou a tecnologia de subpixels das telas para criar o jogo, embora seja necessário um microscópio para enxergar o que acontece.

O jogo, chamado "Subpixel Snake", funciona manipulando os subpixels que compõem um pixel em um monitor. Cada pixel de uma tela é dividido em subpixels de cores primárias – vermelho, verde e azul – que combinados formam as cores visíveis. Gillespie utilizou esse conceito para criar o jogo onde um subpixel "come" outros subpixels, simulando a jogabilidade clássica de Snake.
Entenda:
Durante o processo de desenvolvimento, Patrick fez descobertas interessantes sobre o funcionamento das telas. Ele observou, por exemplo, que ao exibir uma cor sólida, como o verde, outros subpixels – como o vermelho e o azul – também são ativados para alcançar o tom correto. Essa percepção foi crucial para ajustar o jogo e garantir que ele funcionasse como planejado.
A criação do Subpixel Snake foi inspirada pela curiosidade sobre a tecnologia de monitores. Gillespie contou com a ajuda de um entusiasta da tecnologia de subpixels para decifrar as complexidades do sistema e ajustar o código do jogo.
O resultado é uma obra que, embora não seja prática para o público geral, demonstra o potencial da engenharia de software e hardware.
Projetos como o de Gillespie destacam as possibilidades criativas que a tecnologia oferece. Em anos recentes, inovações semelhantes têm ganhado destaque, como a criação de consoles em miniatura do tamanho de uma moeda, que também impressionaram pela engenhosidade.
Embora o Subpixel Snake não tenha uma aplicação prática ou comercial, ele desperta discussões sobre como a tecnologia de telas pode ser explorada de maneiras inesperadas.
Além disso, o projeto chama a atenção para a importância de entender as tecnologias por trás de dispositivos cotidianos, como monitores OLED e IPS, que utilizam subpixels de formas diferentes para exibir imagens.
Enquanto o Subpixel Snake é pequeno demais para ser jogado sem equipamentos específicos, ele representa uma ideia que pode inspirar desenvolvedores a explorar novos conceitos no futuro.
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