PixPirate: Novo trojan bancário adota tática inovadora para atingir usuários brasileiros

Adriano Camargo
Adriano Camargo

Os cibercriminosos por trás do trojan bancário PixPirate no Android estão utilizando uma nova tática para evitar a detecção e coletar informações confidenciais dos usuários no Brasil.

A estratégia é relativamente simples: ocultar o ícone do aplicativo malicioso da tela inicial do dispositivo, mantendo os usuários alheios às operações maliciosas que ocorrem em segundo plano.

Aplicativo malicioso rouba credeciais bancárias (Imagem: freepik)

O PixPirate, inicialmente documentado pela Cleafy em fevereiro de 2023, é conhecido por abusar dos serviços de acessibilidade do Android para realizar transferências não autorizadas quando um aplicativo bancário é aberto.

Além disso, o malware é capaz de roubar credenciais bancárias, informações de cartões de crédito e até mesmo interceptar mensagens SMS para acessar códigos de autenticação de dois fatores.

O fluxo de ataque geralmente começa com a distribuição do malware via SMS e WhatsApp, utilizando um aplicativo dropper para implantar o componente principal do PixPirate. O dropper não apenas baixa e instala o malware, mas também o executa, desempenhando um papel ativo nas atividades maliciosas.

Cuidado com suas informações (Imagem: freepik)

Uma mudança significativa na última versão do PixPirate é a ausência de atividade que permitiria que o ícone do aplicativo fosse exibido na tela inicial do dispositivo, dificultando ainda mais a detecção e remoção. Essa técnica permite que o PixPirate continue operando mesmo após a remoção do aplicativo dropper.

Essa abordagem mostra a constante evolução das táticas empregadas por cibercriminosos para atingir os usuários brasileiros, exigindo uma vigilância contínua e medidas proativas de segurança.

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Adriano Camargo
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Jornalista especializado em tecnologia há cerca de 20 anos, escreve textos, matérias, artigos, colunas e reviews e tem experiência na cobertura de alguns dos maiores eventos de tech do mundo, como BGS, CES, Computex, E3 e IFA.
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