A Xiaomi pode estar prestes a mudar sua estratégia de câmeras nos próximos lançamentos, encerrando a parceria de co-branding com a Leica — segundo informações divulgadas pelo vazador Digital Chat Station.
Se confirmado, o movimento representaria o fim da colaboração entre as duas marcas em dispositivos da próxima geração equipados com o futuro processador Snapdragon 8 Elite 2, como os esperados smartphones da linha Xiaomi 16.
A decisão também afetaria modelos de outras linhas da companhia, incluindo o Redmi K90 Pro e o POCO F8 Ultra, que passarão a utilizar tecnologias de imagem desenvolvidas internamente pela Xiaomi. Com isso, os futuros smartphones da empresa não devem mais trazer o logotipo da Leica nas câmeras.
A possível mudança no sistema de câmeras dos futuros flagships sinaliza que a Xiaomi está confiante na evolução de sua própria equipe de pesquisa e desenvolvimento em fotografia computacional. Além disso, como observa o site Gizmochina, com a medida, a empresa estaria buscando reduzir custos — afinal, a parceria com a Leica implicava um gasto adicional de US$ 3 a US$ 5 por unidade em taxas de licenciamento.
Com o novo foco, a Xiaomi pretende investir em sensores mais avançados, baterias maiores, telas atualizadas e ajustes de cor inspirados em sua linha principal de dispositivos. A expectativa é que as câmeras dos modelos Redmi, por exemplo, recebam um upgrade "de nível épico", segundo Digital Chat Station.
Até o momento, a Xiaomi não deu nenhum tipo de declaração sobre o assunto. Mas se confirmado, o rompimento com a Leica marca o fim de uma colaboração iniciada em 2022 e que foi responsável por elevar o padrão fotográfico de modelos como o Xiaomi 13 Ultra e o Xiaomi 14 Ultra.
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Com informações de Gizmochina.
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