Novo microchip pode fazer bateria de smartphones durar até um mês

Sabryna Esmeraldo
Sabryna Esmeraldo

Já imaginou só precisar carregar seu smartphone 12 vezes por ano! No futuro isso pode ser possível, e não estamos falando de um futuro assim tão distante. Cientistas da Universidade de Cambridge revelaram que já estão trabalhando em um novo microchip que pode fazer a bateria de um smartphone durar até um mês.

Pesquisa faz parte de investimento milionário do Reino Unido

Novo chip exige pouquíssima energia para funcionar, o que pode estender duração da bateria (Imagem: Shutterstock / LariBat)

Uma equipe de pesquisadores matemáticos da Universidade de Cambridge está desenvolvendo um projeto de um processador com chip de silício que precisa de quase zero energia para funcionar. Caso eles alcancem o resultado desejado, o chip seria capaz de manter a bateria de um smartphone funcionando por até um mês.

A pesquisa faz parte do investimento do governo do Reino Unido, anunciado hoje, em mais de dez startups de semicondutores, com o objetivo de colocar a Grã-Bretanha na vanguarda da indústria tecnológica.

"Os semicondutores são a base da nossa economia moderna e uma parte cada vez mais integrante das nossas vidas", afirmou ministro da Tecnologia, Paul Scully, durante o anúncio do programa de dois anos que vai investir £ 1,3 milhão e orientar start-ups selecionadas para ajudá-las a “revolucionar” a vida do povo britânico.

A startup responsável pelo chip e braço comercial da Universidade de Cambridge é a Vaire. Até o momento, não há mais informações acerca do projeto. Entretanto, Sean Redmond, executivo-chefe da SiliconCatalyst.UK, que dirige o programa de investimento nas startups, está positivo.

"Ninguém no mundo hoje foi capaz de perceber isso em um chip semicondutor - mas se alguém pode fazer isso, é esta equipe de Cambridge, no Reino Unido", afirmou durante o anúncio do programa.

"Para revolucionar a vida das pessoas, não só no Reino Unido, mas em todo o mundo"

Outra startup participante do novo programa do Reino Unido é a MintNeuro, que conta com uma equipe de pesquisadores do Imperia College London desenvolvendo um implante cerebral do tamanho de um grão de pimenta, que se propõe a ajudar pacientes com Parkinson e epilepsia.

De acordo com o Daily Mail, os esforços do Reino Unido também seriam motivados pela preocupação com o domínio da China no setor. O ministro da Tecnologia, Paul Scully, contudo, destacou a importância que o programa pode ter também a nível mundial.

"Estas empresas baseiam-se na liderança britânica em investigação para abrir portas à inovação e ao crescimento, ao mesmo tempo que concebem chips que podem realmente mudar a forma como vivemos as nossas vidas. Esta incubadora garantirá que tenham as competências necessárias para revolucionar a vida das pessoas, não só no Reino Unido, mas em todo o mundo."

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Sabryna Esmeraldo
Sabryna Esmeraldo
Sabryna trabalha com comunicação há mais de dez anos e especializou-se a produzir conteúdos e tutoriais sobre aplicações e tecnologia. Consumidora ávida de streamings e redes sociais, adora descobrir as novidades deste mundo.
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