Meta é acusada de inflar métricas de anúncios em suas redes sociais

 William Schendes
William Schendes

Um tribunal de apelações de São Francisco (Estados Unidos), definiu que a Meta deverá enfrentar uma ação coletiva aberta por anunciantes que acusam a empresa de fraudar o número de pessoas que suas ferramentas de publicidade podem alcançar. Por conta disso, o grupo considera que a big tech está cobrando muito mais do que deveria por seus anúncios.

Como reportou a Reuters, o grupo diz que a Meta inflou o número de potenciais usuários alcançados em até 400% em redes sociais como Instagram e Facebook. Isso porque, segundo os demandantes da ação, a empresa não considerava o número de usuários reais das redes, mas sim o número total de contas criadas.

(Imagem: dlxmedia.hu/ Unsplash)

A ação também alega que milhões de indivíduos e empresas podem ter pago por anúncios indevidamente desde 15 de agosto de 2014.

Além disso, os demandantes acreditam que os executivos seniores da empresa sabiam sobre contas duplicadas e bots — contas falsas que simulam pessoas reais — que eram usadas para inflacionar as métricas de alcance de usuários em anúncios, no entanto, esses teriam tomado medidas para esconder esses números falsos.

Geoffrey Graber, advogado do grupo, disse que irá levar o caso a juri

Em 2023, a Meta alcançou uma receita de publicidade de US$ 234,9 milhões (cerca de R$ 1,1 bilhão) e US$ 39 bilhões de lucro líquido (R$ 195 bilhões). A companhia ainda não se pronunciou sobre a ação coletiva.

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 William Schendes
William Schendes
Jornalista em formação pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Escreve sobre tecnologia, games e ciência desde 2022. Tem experiência com hard news, mas também produziu artigos, reportagens, reviews e tutoriais.
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