Pacientes diagnosticados com esclerose lateral amiotrófica (ELA) estão experimentando avanços significativos graças a um implante cerebral desenvolvido pela empresa americana Synchron.
Este dispositivo, conhecido como Stentrode, faz parte da tecnologia de interface cérebro–computador (BCI) e permite que pacientes com ELA controlem computadores e outros dispositivos apenas com o pensamento.
Em um estudo clínico conduzido pela Synchron, pacientes, incluindo Mark, um indivíduo diagnosticado com ELA aos 63 anos, receberam o implante em agosto do ano passado. Desde então, Mark compartilhou sua experiência positiva, destacando a capacidade do implante de ler os sinais cerebrais relacionados a movimentos desejados, como clicar na tela do computador.
Esse avanço tem proporcionado a pacientes com ELA a oportunidade de se comunicarem e realizarem tarefas cotidianas.
O Stentrode é inserido de forma menos invasiva do que outros implantes cerebrais, através da veia jugular, eliminando a necessidade de cirurgia cerebral.
Em janeiro do ano passado, a empresa publicou resultados promissores do acompanhamento de quatro pacientes com ELA que receberam o implante, evidenciando que o dispositivo não causou danos e permitiu que os participantes realizassem diversas atividades, como enviar mensagens de texto e fazer compras online.
O CEO da Synchron, Tom Oxley, compartilhou que alguns pacientes foram capazes de digitar entre 5 e 10 palavras por minuto usando o implante cerebral, um ritmo impressionante para indivíduos com ELA.
Além da Synchron, outras empresas, como a Neuralink de Elon Musk, também estão explorando BCIs para melhorar a qualidade de vida de pessoas com condições neurológicas.
Esse avanço inovador proporciona esperança para pacientes com ELA e outras condições similares, oferecendo uma maneira mais acessível e segura de integrar a mente humana a dispositivos eletrônicos.
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