Existe algo de inquietante em A Mulher no Jardim. Desde os primeiros minutos, o longa dirigido por Jaume Collet-Serra, com produção da Blumhouse, já deixa claro que não será uma experiência comum.
Com roteiro carregado de metáforas e significados ocultos, o filme não entrega tudo de forma óbvia. Pelo contrário: quanto mais a história avança, mais o espectador se vê imerso nos conflitos internos da protagonista, vivida por Danielle Deadwyler (Till – A Busca por Justiça).
E é nesse caminho emocional que surgem perguntas difíceis, especialmente sobre dor, trauma e redenção. Veja os detalhes do novo filme a seguir.
O que esperar de A Mulher no Jardim
O elenco reforça o tom dramático e inquietante da produção. Além de Deadwyler, o filme conta com Okwui Okpokwasili (Madeline’s Madeline), Peyton Jackson, Estella Kahiha e Russell Hornsby (Creed II).
A primeira coisa que percebemos ao ver o filme, é que a mulher sombria dele, é mais do que um personagem: é um símbolo. Pode representar a culpa, o luto ou até o mal em sua forma mais sedutora.
A direção de Collet-Serra dá espaço para a sugestão em vez da exposição, o que intensifica o suspense psicológico.
Qual é a história?
A Mulher no Jardim, nos leva para o meio de uma trama repleta de suspense psicológico, que gira em torno da dor do luto e da culpa.
A protagonista é Ramona (Danielle Deadwyler), uma mãe devastada que tenta reconstruir sua vida após perder o marido em um acidente de carro no qual também ficou gravemente ferida, perdendo parte da mobilidade de uma das pernas.
Com dois filhos pequenos para cuidar, um adolescente de 14 anos e uma garotinha de apenas 6, ela se vê emocional e fisicamente fragilizada.
É nesse contexto de fragilidade que surge a figura enigmática: uma mulher vestida de preto dos pés à cabeça, parada no jardim da casa, imóvel, silenciosa, como uma sombra de intenções obscuras.
No início, Ramona acredita se tratar de alguém perdido, com distúrbios mentais ou simplesmente inofensivo. Mas logo percebe que há algo muito mais sombrio por trás daquela presença.

A mulher começa a se aproximar aos poucos, criando uma atmosfera sufocante que coloca toda a família em alerta.
Sem respostas e cada vez mais isolada, Ramona mergulha em uma luta para proteger os filhos, enfrentando o que parece ser uma entidade movida por algo que remete ao passado, talvez até mesmo ao acidente.
Vale a pena assistir?
Sim, e com atenção. A Mulher no Jardim é para quem gosta de filmes que deixam mais perguntas do que respostas. Não é um terror convencional, mas sim uma obra cheia de camadas, que convida à reflexão sobre o lado obscuro da alma humana.
Então, preparado para embarcar nesse suspense inquietante? Se sim, não se esqueça que o filme está para alugar na Prime Video.
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