Epic Games não foi hackeada, admite grupo cibercriminoso

 William Schendes
William Schendes

Na semana passada, o grupo de cibercriminosos Mogilevich disse ter hackeado a Epic Games e, com isso, teria roubado cerca de 200 GB de dados da companhia, incluindo e-mails, senhas, informações pessoais e mais dados internos.

No entanto, o grupo admitiu que não hackeou a empresa de videogames. Na verdade, tudo se tratava de uma fraude.

Como reportou o CyberDaily, no link que a Mogilevich prometeu revelar evidências da invasão cibernética, o grupo admite que não violou os sistemas da Epic Games.

“Infelizmente, esse link levou você a um anúncio importante de nossos negócios, em vez de evidências de um banco de dados violado.

Você deve estar se perguntando o porquê de tudo isso, e agora vou explicar tudo o que você precisa. Na realidade, não somos um ransomware como serviço, mas sim fraudadores profissionais.

Nenhum dos bancos de dados listados em nosso blog era tão verdadeiro quanto você descobriu recentemente. Aproveitamos grandes nomes para ganhar visibilidade o mais rápido possível, mas não para fama [sic] e receber aprovação, mas para construir meticulosamente nosso novo tráfico de vítimas para golpes.”

- "Pongo", porta-voz da Mogilevich.

Recentemente, a gangue de fraudadores também postou que conseguiu acesso aos sistemas da fabricante de drones DJI, conseguindo US$ 85 mil de um comprador.

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 William Schendes
William Schendes
Jornalista em formação pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Escreve sobre tecnologia, games e ciência desde 2022. Tem experiência com hard news, mas também produziu artigos, reportagens, reviews e tutoriais.
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