A Vida Invisível, disponível na Max, é um drama forte e delicado que tem emocionado quem assiste. Com mais de duras horas de duração, o filme dirigido por Karim Aïnouz se passa no Rio de Janeiro dos anos 50.
Baseado no livro A Vida Invisível de Eurídice Gusmão, de Martha Batalha, o longa retrata com sensibilidade as dificuldades de ser mulher naquela época, sem deixar de lado a beleza da esperança e da luta diária por liberdade e dignidade.
Portanto, se você adora uma boa produção nacional, mas estava difícil encontrar alguma que supere as expectativas, pode se alegrar. A Vida Invisível faz isso e mais um pouco, veja mais sobre a seguir!
O que esperar de A Vida Invisível?
Aqui, vamos encontrar: Carol Duarte e Julia Stockler, que interpretam Eurídice e Guida, duas irmãs muito ligadas, mas que acabam seguindo caminhos diferentes sem saber uma da outra.
O filme acompanha suas trajetórias marcadas por saudade, silêncios, obstáculos e uma vontade imensa de viver, mesmo quando tudo parece ir contra.
A direção é cuidadosa, os diálogos são sinceros, e a fotografia ajuda a construir o tom poético da narrativa. A presença de Gregório Duvivier e Fernanda Montenegro também contribui para o peso emocional da história.
A história
Na efervescente e conservadora década de 1940, no Rio de Janeiro, duas irmãs inseparáveis são forçadas a seguir destinos opostos por conta das expectativas impostas pela sociedade e pela família.
Eurídice (Carol Duarte) é uma jovem talentosa ao piano, mas silenciosa e contida, que sonha em estudar música na Europa.
Já Guida (Julia Stockler) é impulsiva, apaixonada e vive com o coração nas mãos. Unidas pela cumplicidade e pelo desejo de liberdade, elas enfrentam um lar opressor comandado por um pai autoritário que não enxerga espaço para as vontades das filhas.
Quando Guida decide fugir com o namorado, a separação entre elas não é apenas física, é marcada por mentiras e pela brutalidade das convenções sociais.

Enquanto isso, Eurídice permanece em casa, tentando se manter fiel aos próprios sonhos, mas acaba sufocada por um casamento frio com Antenor (Gregório Duvivier), um homem que pouco compreende suas aspirações.
Mesmo longe uma da outra, ambas seguem tentando resistir ao apagamento imposto às mulheres, guiadas pela memória do vínculo que um dia dividiram.
Vale a pena assistir?
A Vida Invisível é daquelas obras que tocam fundo, com momentos tristes, mas também cheios de beleza e resistência. É um filme que fala de mulheres, de amor, de ausência e de esperança.
Disponível na Max, é um daqueles títulos que ficam com você por muito tempo depois do fim, é uma verdadeira obra-prima do cinema brasileiro.
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