Como todos sabem, as famosas séries documentais que envolvem crimes reais e escândalos escondidos por trás de fachadas respeitáveis sempre chamam a atenção. Mas A Funerária: Dinheiro e Cinzas vai além do comum e entrega uma história ainda mais pesada, desconfortável e surpreendente.
Já disponível na Max desde 1º de junho, a docussérie em três episódios é para quem gosta de mergulhar fundo nos bastidores sombrios de instituições que deveriam representar confiança.
Produzida por Joshua Rofé, com nomes como Jonah Hill entre os produtores executivos, a obra faz parte do selo HBO Original, o que por si só já garante um certo padrão de qualidade.
A direção também é de Rofé, que tem experiência em explorar casos reais com sensibilidade e impacto. Vai perder a oportunidade de conferir essa obra-prima em primeira mão? Acreditamos que não, então, siga com a leitura e veja os detalhes!
A Funerária: Dinheiro e Cinzas traz algo perturbador para o telespectador
Logo de cara, o título já dá uma pista do que vem por aí. A docussérie acompanha o caso da Lamb Funeral Home, uma funerária tradicional em Pasadena, na Califórnia, que durante décadas parecia apenas mais uma empresa familiar respeitável.
Mas, por trás da aparência de cuidado e decência, havia um esquema bem intrigante. Nos anos 1980, David Sconce, herdeiro do negócio, assumiu o controle da empresa e, motivado por lucros acima de tudo, passou a adotar práticas totalmente desumanas.
A série mostra como a ganância tomou conta dos bastidores da funerária, com ações que vão de abusos éticos a crimes perturbadores.
Aqui o primeiro episódio traz depoimentos, imagens de arquivo e uma narrativa firme, que não suaviza os fatos e nos coloca diante de uma realidade difícil de engolir. Faltam ainda lançar dois episódios.

E estima-se que a cada episódio, fica mais evidente como pessoas em momentos de luto foram exploradas por um sistema construído para parecer confiável.
Vale a pena assistir?
Se você aprecia documentários que expõem os cantos mais obscuros da natureza humana e os danos causados por instituições corruptas, A Funerária: Dinheiro e Cinzas merece entrar na sua lista.
A produção consegue equilibrar indignação e narrativa, sem cair no sensacionalismo. Mais do que apenas contar um escândalo, a série levanta reflexões importantes sobre empatia, ética e até onde alguém pode ir por dinheiro.
Com o primeiro episódio com 59 minutos disponíveis na Max, é um título forte, que causa desconforto, sim, mas que também abre os olhos. E esse é justamente o papel de uma boa docussérie.
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